Ração para pequenos animais em alta

Ração para pequenos animais em alta
O mercado de alimentos para pequenos e médios animais ("pet food") cresce à passos largos no Brasil.
Nos últimos oito anos o consumo desse tipo de produto cresceu mais de 400%, passando de 220 mil toneladas em 1994 para 1,17 milhão de toneladas em 2001. Estimativas da Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais (Anfal) e do Sindicato Nacional das Indústrias de Alimentação Animal (Sindirações), projetam crescimento de 12% para 2002, o que totalizaria 1,31 milhão de toneladas. Esse crescimento reflete o contínuo aumento da população desses pequenos animais, que em 1998 eram aproximadamente 34 milhões e este ano, são cerca de 40 milhões, sendo 28 milhões de cães e 12 milhões de gatos. Não bastasse o aumento do consumo, estimativas mostram que ainda há um potencial de crescimento de 50% na demanda de rações para pequenos e médios animais, ou seja, o potencial é de 3,2 milhões de toneladas.
Mercado crescente
Atenta a esse crescente mercado, que no Brasil movimenta mais de US$ 1 bilhão e que no mundo chega a US$ 30 bilhões, a Nestlé concluiu no ano passado a compra da norte-americana Ralston Purina, maior fabricante de rações dos Estados Unidos. Com a aquisição, a multinacional suíça reforçou sua posição de líder mundial nesse segmento.
Uma das prioridades na empresa para 2002 foi a integração da Purina, que fatura anualmente US$ 3 bilhões e realiza 90% de seus negócios nas Américas. No Brasil, o impacto da compra foi a fusão com a Friskies, marca com que a Nestlé atuava no País até então.
Considerado o terceiro maior mercado de "pet food" do mundo, o consumo no Brasil está mais concentrado nas classes A e B da sociedade, principalmente na região Sudeste (43%). Em segundo lugar está o Nordeste, que consome 28% da ração animal, seguido pelo Sul, Centro-Oeste e Norte, que são responsáveis pelo consumo de 15%, 7% e 7%, respectivamente.
Maior exigência "O aumento da população de cães e gatos, decorrente da necessidade de companhia e proteção das pessoas, favorece o fortalecimento do segmento de alimentos para os pequenos animais.
Aliás, esse setor cresce em volume e torna-se também cada vez mais exigente, já que o dono do cão ou do gato quer para o seu animal muito mais do que uma simples ração", diz Guilherme Minozzo, diretor-geral da Alltech do Brasil, empresa de biotecnologia animal e vegetal. Especialistas nesse segmento consideram que o principal investimento, hoje, das empresas de "pet food" é a qualidade final dos produtos. Além disso, as vendas crescem globalmente, da mesma forma que aumentam as exigências em termos de qualidade das rações.
Para Minozzo, a discussão em torno de qualidade tem por objetivo atender anseios dos consumidores, que efetivamente estão em busca de rações que ofereçam algo a mais para a saúde de seu animal.
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